segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

We need to let you go, 2012.

2012 foi com certeza um dos melhores anos da minha vida até agora. Teve tantos altos capazes de me fazer tocar nas nuvens e outros que me fizeram ficar tempos trancada na minha própria cabeça com pensamentos estúpidos o suficiente pra me fazer chorar por um bom tempo. Teve três coisas que fizeram desse ano um ano diferente de todos os outros...
Primeiro foi a realização do maior sonho da minha vida. Foram praticamente 8 anos sonhando com o dia que eu iria pisar em solo americano e no dia 27 de junho eu consegui. Eu estava na minha cidade. Na cidade dos meus sonhos. Eu finalmente estava em Nova York. Só eu sei o quanto essa viagem me fez bem e me transformou em uma outra pessoa, além de que eu consegui me achar. Estar lá abriu meus olhos para tantas coisas e me mostrou a força que eu tinha. E que qualquer sonho que eu tiver, eu posso torná-lo numa realidade. Eu comecei a enxergar o mundo com outros olhos... E eu comecei a ter uma pequena porcentagem de noção do quão grande é o oceano, o céu, o mundo, as pessoas. Nova York me permitiu ser quem eu sou, sem julgamentos e com uma liberdade que eu nunca havia experimentado antes. Acho que nada no mundo consegue superar a felicidade de um sonho realizado. Nada no mundo vai conseguir superar o 1 mês e 7 dias que eu tive pra ser eu mesma, do outro lado do continente, com pessoas de uma cultura diferente, de uma educação diferente, de uma vida diferente.
Segundo foi com certeza a aproximação que eu tive com várias pessoas esse ano. Eu posso dizer que uma das coisas que mais me ajudaram esse ano foi a união que consegui ter com meus amigos. Pessoas que entraram na minha vida em janeiro e agora não imagino minha vida sem elas. Pessoas que eu sempre tive comigo e pelo jeito sempre vou ter. E é tão bom saber que existem pessoas que se importam com você. Que estão com você em toda e qualquer circunstância. É bom saber que eu tenho pessoas maravilhosas ao meu lado e que me proporcionaram e ensinaram tantas coisas que nem fazem ideia! Sou eternamente grato a essa união e a essas pessoas. Claro que também teve aquelas pessoas que infelizmente se afastaram, não por culpa delas ou minha, mas o tempo mostra quem veio pra ficar e as vezes algumas pessoas não ficam, e isso é lei da vida. Alguém entra, alguém sai.
Terceiro foi algo inesperado. Eu posso afirmar de uma vez por todas que aprendi a seguir em frente. Foi preciso momentos ruins, confusos e até algumas palavras que soavam falsas e verdadeiras ao mesmo tempo para mim entender que tem um mundo lá fora esperando por mim, e que isso é seguir em frente. Deixei algo que me fez mal por anos pra abrir meus olhos pro mundo. Pra pensar mais em mim. E eu não me importo mais. Eu não tenho mais necessidade de saber nada sobre essa pessoa que me fez sofrer. Porque passou. Passou e eu fui quem decidi isso. O tempo me amadureceu e me fez ver que não era isso que eu queria pra mim.
O que eu quero pra mim e pra 2013? Eu quero é ser feliz. Eu quero me proporcionar felicidade. Eu quero seguir o caminho de volta para novos sonhos. Eu quero aproveitar meus amigos ao máximo, afinal esse é o último ano do colegial e eu tenho certeza que não vou me decepcionar. 2013 vai ser um dos melhores anos. Sabe por que? Eu tenho esperanças e eu tenho certeza que com a cabeça que eu tenho e os amigos que tenho ao meu lado, eu posso qualquer coisa. Tô cheia de expectativa e pela primeira vez não tô com medo de quebrar a cara. Eu estou me permitindo.
Que 2013 seja um ano de aprendizados. Que 2013 seja um ano de mais sonhos realizados. Que 2013 seja tudo que a gente quiser. Que 2013 seja melhor e cheio de novas pessoas. Que 2013 seja uma nova oportunidade pra nós todos. Que 2013 leve embora os momentos ruins de 2012. E que em 2013 nós mudemos onde queremos mudar. Porque o ano não vai fazer nada, mas você pode e vai.

Felicidade é uma questão de ser. E eu vou ser quem eu sou pra ser feliz, e eu sei que eu posso e consigo. 









quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Seven billion people in the world trying to fit in.


Nesses dias eu parei pra analisar a hipocrisia e falsidade existentes na humanidade. Chega a ser doentio. As pessoas se sentem tão maiores do que outros, são tão egocêntricas, que se sentem no direito de julgar outra pessoa pelo pouco que conhecem. Eles nunca tentam entender o porque a pessoa é assim, ou se aconteceu alguma coisa. Eles julgam por não ter paciência em conhecer os problemas dos outros, por terem preocupação apenas com o próprio nariz. As pessoas te julgam para protegerem a si mesmas dos próprios julgamentos, é isso. Só que chega a ser rídiculo. Acho que ninguém além de nós mesmos entendemos o que acontece e o porque a gente se comporta de certa maneira, e acho que ninguém consegue realmente nos entender... só que há pessoas que pelo menos tentam entender. Elas se esforçam. E quem não consegue entender, não tem vontade de entender, tem medo de entender por alguma razão, camuflam os problemas na vida de outra pessoa. Como se fosse um processo pra adiar os próprios julgamentos. E eu tô vendo muito disso ultimamente. Muita gente julgando pra pouca razão. As pessoas tem medo de serem verdadeiros com a si mesmo e ao próximo. Poucas pessoas conseguem falar, entender e ver uma verdade. Poucas pessoas sabem lidar com essa verdade. E parte dessa confusão toda é o fato de que ninguém sabe mais o significado de ser/ter algo verdadeiro. No meio de um mundo confuso, egocêntrico e medoso, como alguém consegue? Qualquer um se perde. A diferença está em quem consegue se encontrar. Quem consegue se encontrar na verdade de si mesmo. Na verdade em, nesse mundo, conseguir sem quem você é, sem ouvir e pensar nos julgamentos. Por que o mundo nos leva a acreditar que somos maiores ou menores do que os outros? O que nos leva a acreditar que somos melhores ou piores do que os outros? O que leva uma pessoa a julgar seu gosto em música como errado, seu corpo como fora do padrão, seu cabelo feio, dizer que voce precisa achar alguém? Talvez porque os gostos deles sejam no fundo os mesmos, talvez porque alguma vez alguém com o mesmo gosto que voce o fez sofrer, talvez porque ele nunca vai ter um corpo ou um cabelo assim, talvez porque ele procure tanto alguém e sabe que você pode conseguir achar alguém que te aceite por quem você é. Atrás de uma pessoa que julga você consegue ver com transparência todas suas inseguranças. No fundo, todos querem que sejamos padrões porque isso lhes é conhecido. O desconhecido assusta. O desconhecido te desafia. O desconhecido é uma caixa de surpresas. E para aqueles com mente pequena, é mais fácil seguir o fluxo da sociedade do que encontrar uma pessoa nesse fluxo que pense e queira ser entendida de maneira diferente. E quem saiba você entenda. Só que está muito ocupado tentando ser algo o que não é.






segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

03h44

Meses atrás, para ser precisa, 4 meses atrás, eu comecei a me colocar em primeiro lugar. Simples, porque eu sou meus sonhos e meus sonhos me tornam quem eu sou. E acho que não existe coisa mais importante do que sonhar. Do que realizar. Do que ter o poder de se fazer feliz, antes de tudo e todos. Fico muito feliz em poder dizer que eu sou a coisa mais importante que já aconteceu na minha vida. Quem eu sou, quem eu fui, quem me tornei. Adoro o fato de eu ter tido coragem de fazer algo diferente no cabelo, fico feliz em saber que posso voar o mais alto que eu imagino, adoro o fato de eu já ter cruzado o Atlântico e de como eu passei a ver o mundo de uma forma diferente depois disso. Adoro o fato de que sei que quem decide meu futuro sou eu mesma e mais ninguém. Adoro o fato de que saio mais com meus amigos. Adoro o fato de que eu sou quem eu sou, sem nem tirar ou por. As vezes eu quebro, é claro. Sou um ser humano e tenho todo o direito de me sentir sozinha. Mas não frágil. Isso é algo que não tenho sentido a tempos. E a sensação é maravilhosa. Apesar de não estar bem, não quer dizer que eu esteja frágil. Eu me sinto bem forte. Nas minhas decisões, nos meus sorrisos, nas minhas atitudes, nas minhas palavras e nas coisas que acredito. Agradeço todos os dias por eu ter a cabeça que tenho, por ter minhas próprias conclusões sobre tudo e por ter essa mania de pesar prós e contras em qualquer situação. Tenho milhões de defeitos, mas não deixo eles correrem sobre minhas qualidades. Fiquei com essa necessidade de colocar em palavras como me orgulho de mim e de tudo que já fiz e vou fazer por mim. E é isso.

The distance.

Papéis amassados, garrafas de água vazias, fotos espalhadas, olhos cansados. Ela era nova em tudo isso, nessa coisa de mudança. Pra ela, sempre tão invocada com arrumação, estava em meio de uma bagunça imensa que não conseguia arrumar logo, e isso a desesperava.
Tudo estava uma verdadeira bagunça. Não daqueles que você leva um dia, separa as coisas em caixas e as rotula e pronto, arrumado. Mas daquelas bagunças que talvez o tempo arrumasse. Ou talvez se ela pegasse um avião de volta, as coisas voltassem ao normal. Mas ela não podia. Tudo o que ela tinha era a certeza de que não podia. Ele ficou lá. Era só o que a cabeça bagunçada havia arrumado. Que ela pegou um avião e voltou para a vida pacata, e ele ficou lá, fazendo sabe-se-lá-o-que.
Fazia uma semana que tinha chegado e já sentia falta dele desesperadamente, como se fosse mais dificil de
respirar, como se ela tivesse um peso extra dentro dela: o da saudade.
Ela desarrumava as malas e parecem que a organização se tornava como uma espécie de veneno espalhado no ar. No meio da perfeição da limpeza de sempre, pela primeira vez, ela queria aquela mala desarrumada. Como se ela não tivesse hora pra voltar. Como se não houvesse preocupações em arrumá-la, pesa-la e nem nada disso. Apenas uma mala cheia de coisas para o dia-a-dia. Uma mala sem compromisso. Apenas jogada num canto do quarto, sem previsão pra ser arrumada.
O celular de repente começa a vibrar em meio as roupas jogadas em cima da cama e papéis espalhados pela escrivaninha. Ela segue o barulho e descobre que ele estava embaixo do seu travesseiro, ao lado da primeira fotos dos dois. O corpo derrete, o coração acelera, o sorriso brota no sorriso em meio de olhos embaçados pelas lágrimas dispostas a cair freneticamente a partir do momento que ouvisse a voz dele.
"Hey" foi a unica palavra necessária pra ela respirar fundo e retribuir um "hey, I miss you" e se afogar em meio a lágrimas. Ele tentava consola-la de todas as maneiras. Em vão. Foi quando ele começou a contar sobre a semana dele, as coisas boas e ruins, aquele amigo bebado havia feito uma cena num bar numa quarta qualquer enquanto ele ficava lá cuidando dele, na sexta ele andou de trem até o centro onde resolveu sentar no Central Park o dia todo, e hoje, no domingo, ele resolveu ligar pra dizer o quanto nada daquilo fazia sentido sem ela. Como se uma parte de todo o brilho tivesse ido embora. Acho que só ele tinha esse poder sobre ela... controlava suas lágrimas, aconchegava o coração, fazia ela sorrir de um jeito todo diferente.
Meia hora se passou e ele precisava desligar, ele já tinha sido forte demais, mais um minuto e ele desabaria. Mas ela já estava calma, motivo suficiente pra ele aguentar firme. Só que todos quebramos em algum momento, não somos feito de aço. A despedida é sempre a pior parte. Por quanto tempo ainda passariam por isso? Merda. As coisas poderiam ser bem mais simples. Porque do outro lado do mundo as coisas eram mais simples? Rotina? Realidade? Talvez sim, talvez não. "I love you, babe". "Love you too, angel". E desligaram sem nem pensar, se pensassem, não desligariam nunca.
Três, quatro da manhã e nada dela conseguir dormir. Droga, tinha um seminário no outro dia. Uma hora da manhã pra ele e o frio lá fora era intenso, mas ainda tinha estrelas no céu. Ele as encarou demoradamente. Ela levantou, foi pegar uma água gelada e parou na sacada olhando para as estrelas também. Ela sorriu. Ele também. A maior promessa dos dois é que por mais que o Atlântico e mais alguns paises os separassem, eles sempre teriam ao céu, as estrelas, ao sol e a lua. Mas as estrelas eram mais especiais. Ele era apaixonado por astrologia. Ela achava as estrelas algo mágico e cheio de esperança.
De repente, uma mensagem: "I hear you crying and I know what it's like to be alone. You're scared. I'm not there". Ela responde: "And just so you know, the distance is what's killing me". The distance, Hot Chelle Rae. Ele apresentou essa banda a ela, ela não para de ouvir mais. É incrível a conexão que os dois tinham. Quando ele recebeu a mensagem, apenas discou o número dela, sem pensar em contas do celular ou no horário e os compromissos que se fodam. Eles só precisavam um do outro.
Os dois conversaram por exatas 2 horas, até que ela foi surpreendida com o despertador. Como o tempo passara tão rápido quando os dois estavam "juntos"? Era algum tipo de complô contra os dois? Pelo menos o tempo poderia ser gentil. Mas nada vida nada vem fácil, e nem sempre as coisas são justas. "Thanks for being strong for me, but you know.. you can break, it's ok. You're a guy, not a stone" e ele realmente começou a chorar. Isso já não a assustava mais. Apenas o fato de que ela não podia abraça-lo e fazer cafuné em seus cabelos enrolados pra ele se sentir melhor. Mas ela apenas dizia num tom calmo "it's gonna be ok". Eles tinham essa mania de achar muito das coisas. Eles tinham a mania de olhar o lado positivo de tudo, de ver um "vai ficar tudo bem" em tudo. Eles herdaram isso um do outro.
Voltando pra realidade. Eles desligam o celular. Ela volta pro quarto que está mais bagunçado do que nunca e respira fundo pra começar a organização. As fotos, ela deixou lá, expostas. Se segurando nas lembranças poderia amenizar a dor, certo? Errado. As vezes piorava. Como ela conseguiria ficar os próximos quatro meses daquele jeito? Ele deitou na cama e se sentiu inspirado o suficiente pra criar vários capítulos para sua história. Só que teve que parar, detalhar ela não ia ajudar naquele momento. Como ele conseguiria aguentar quatro meses? Parecia tão mais fácil com os dois falando isso de frente para o por do sol na praia. Quando estavam juntos o mundo parecia menor, mais bonito, menos complicação, mais amor.
Ela adormeceu em cima de desenhos que fez a madrugada toda. Acordou e foi direto pro calendário. Ele passou a noite em claro, e de manhã fez o mesmo. Trocaram mensagens. "Ready?" "Always am". Apagaram um dia do calendário. Um dia a menos para a se verem, um a mais sem saudade.
E assim iriam fazer pelos próximos 4 meses. Porque não importava os fuso horarios, as limpezas, o gosto diferente em roupas e em músicas, ou aquele quadro assustador que havia no quarto dele. A unica coisa que importava era que vários números fossem apagados do calendário. Afinal, a distância para eles era apenas isso... Números.








quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Rainy sunday.

Droga. Amanheceu chovendo. E é domingo. Eu adoro domingos, e acho incrível como sempre demoro mais pra levantar nos domingos. Só que dessa vez eu demoraria mais. A chuva descansava mais meu corpo, me fazendo tentar várias vezes a levantar, mas sem sucesso, voltei a abraçar meu travesseiro ouvindo a chuva. Não, não vale apenas ouvir a chuva, gosto de vê-la. Fui e sentei no parapeito da janela. E ainda agarrada ao meu travesseiro. A chuva me faz pensar em tanta coisa. Como meus problemas ficam pequenos e meus pensamentos grandes. Como minha alma gosta daquele barulho silencioso. E olha que a minha alma odeia silêncios, pois são causadores dos piores pensamentos. De repente fui lembrada pela porta do apartamento batendo, que eu ja não precisaria mais abraçar o travesseiro. Ele veio e me puxou pela cintura, fazendo meu corpo todo tremer e ceder ao calor de um beijo. Um beijo de manhã, um beijo calmo. E ficamos ali na frente daquela janela com fundo chuvoso encarando um ao outro por alguns breves minutos. E sorrimos, assim, sem um por que, nem uma razão. Apenas sorrimos.
Lembrei de todas as coisas que tinha que organizar, e precisava ser hoje. Nesse domingo. Só que você não deixou. Você fez questão de pedir aquela comida chinesa que fica a dois quarteirões daqui e alugou aqueles filmes que eu queria tanto assistir. Pega aqueles discos bregas que eu secretamente gosto e coloca pra tomar, num volume bem baixo. Voce coloca aquela poltrona que tenho na sala perto da janela. Pega o notebook. Coloca o filme. E me chama. Me encaixo no seu colo como se meu corpo fosse feito exatamente pra isso, pra ficar com você assistindo fillmes num domingo chuvoso. Chega um cena linda do filme e eu não hesito em começar a chorar de maneira frenética. Voce não ri. Lembra da primeira vez que fomos assistir um filme e eu chorei? E voce riu? E depois, quando voltavamos, voce se desculpou e disse que nunca mais ia fazer isso. Zombar dos meus sentimentos. Por mais boba e clichê que a cena fosse. E voce mantem essa promessa até hoje. Nesse momento voce apenas me abraça mais forte e beija o alto da minha cabela, me acalmando em frações de segundos. Era a cena da chuva do filme Click. Depois dela voce se disperçou e ficou encarando a janela.
Quando o filme acabou você puxou minha mão e desceu as escadas correndo, e eu fui te seguindo dando risadas de como você sempre fazia isso. Aparecia com ideias vindas do nada, sem nenhum aviso prévio da chegada delas. Mas isso é uma das coisas que mais me encantam sobre você... consegue me surpreender todos os dias. Voce chegou na rua, olhou para os dois lados e me puxou, selando com um beijo apaixonante. Como nos de filme. Exatamente como um beijo de filme. Você me olhou com uma cara de satisfeito e voltamos para o apartamento ainda nos beijando. Voce fez uma xícara de chá do jeitinho que eu gosto, pegou uma coberta e sentamos no sofá, rindo de toda aquela situação. Conversamos até as sete horas da noite. E então eu dormi apoiada no seu ombro e você na minha cabeça. Acordei as 2 horas da manhã na cama, com você do lado, numa posição como se estivesse pronto pra qualquer coisa. Como se estivesse cuidando de mim. E eu sei que está. Apesar de termos contraído um super resfriado, você me provou como eu posso ser quem eu quiser, que você me ajudará. Me apoiará. E é capaz de ficar na chuva pra isso.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Untitled.

Ninguém entende. Não espero que me entendam. Acho que é perda de tempo. Sabe qual é o verdadeiro problema? Eu tô aqui e não lá. Na verdade, eu nunca deveria ter voltado de lá. Tudo parecia fazer sentido. Eu parecia fazer sentido. Meus sonhos pareciam fazer sentido. Meu sorriso fazia sentido. Porque eu sabia o porque eu estava sorrindo, e as vezes eu sabia que sorria a toa, só por estar ali. Acho que o fato de não ter rotina ajudou, não sei. Mas eu juro que já tinha começado a criar uma. Quando piscei meus olhos, já estava dentro de uma avião voltando, estava num aeroporto com mil malas e onde a maioria das pessoas falavam a mesma lingua que eu.
Achei que ia evitar falar sobre isso. E a verdade é que eu evito sim. Porque ninguém me pergunta "você sente saudades?" porque a resposta é meio óbvia. Mas tudo bem, falar seria pior do que escrever sobre. Enfim. Parece tão besta, né? Só que a partir do momento que você acha seu lugar, é lá mesmo que você quer ficar. Porque não é qualquer lugar que você se sente parte, como se ali fosse o lugar pra você.
Minha maior promessa eu fiz lá. E nunca comentei com ninguém, até agora. Coisa minha e da minha cidade. E apesar de toda a maré contra, eu sei que consigo. Vou provar que consigo. Aguardem.

sábado, 10 de novembro de 2012

Sorry, I'm late.

Ela olhou pela janela do avião e se viu tão pequena ao meio de um céu extremamente infinito. E assim, de repente, nada mais importava. Aquilo lhe dava uma segurança. Ela estava segura. Longe de tudo. Longe de tudo. Rumo ao desconhecido tão emocionante. Mas dessa vez ela não sentia medo, ela sentia curiosidade, sentia vontade, se sentia segura o suficiente pra ser outra pessoa: ela mesma. Pra ela, estava no lugar onde deveria. Longe de tudo, perto de si mesma. Foi olhando pra baixo e vendo uma mistura de nuvens, verde, montanhas e mar, que ela descobriu a imensidão do mundo, e de como ele tem tanto a ser visto e apreciado. Se perguntou que horas eram e onde estava, se haviam pessoas ali embaixo olhando para aquele avião e se perguntando quem estaria lá dentro. Sorrisos brotavam do rosto. Ela lembra de como, quando era pequena, se perguntava como um avião voava e o que e quem estavam lá dentro. Uns anos depois ela apontava para um avião e dizia que alguém dia, estaria lá dentro. E lá estava ela, alguns outros anos depois, num avião. Indo realizar o seu maior sonho, até então. Foi lá em cima, depois desses pensamentos que ela chegou a conclusão de que pra ela, não existia limites quando se tratava dos seus sonhos e da sua força de vontade de torná-los reais. O céu não era o limite. Nada poderia ser. O limite quem impunha era ela, e ela estava certa de que ele não existia. E assim manteve sua cabeça. Na verdade, e assim é que ela mantém sua cabeça. Até hoje, até segunda ordem. Não importava o que o mundo falava e ainda fala, ela acredita em si mesma. Ela acredita no poder da fé. Dos sonhos. Da felicidade.
Ela se lembrou de como falavam "sonhe com os pés na terra" e naquele avião ela respondeu "não dá, tô bem longe de ter os pés no chão".

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Almost midnight crises.

Foi debaixo da manta, numa sexta feira chuvosa, com meus fones de ouvido que estavam valorizando as músicas onde o som de violão era mais presente e com aquele moletom que eu percebi que a situação toda não me lembrava mais de você. Na verdade era apenas uma situação de calmaria, onde eu não estava fazendo nada de fora do normal, estava calma, não havia estudado e o sono meio que me dominava por inteira. Mas eu achei interessante que tudo isso só me levou a alguns suspiros tristes. Talvez porque pensei que no outro dia o dia seria bem cheio, e eu teria que estudar. Mas eu iria fazer uma coisa boa, então descartei. Ai lembrei de uma conversa com a minha mãe mais cedo onde ela me dizia como sonho alto demais. Ela não disse nessas palavras, mas foi o que ela quis dizer. Acho que nunca quis tanto liberdade. E eu acho que foi dai que brotou meu suspiro triste. Um daqueles que significam dizer que eu tô cansada e que preciso logo da minha liberdade, preciso logo me achar em qualquer esquina perdida de NY. E quero poder provar pro mundo que eu consigo. Porque eu sei que consigo. Quando vem de sonhos, eu movo qualquer coisa que estiver no meu caminho. E então cheguei a conclusão que estou me colocando antes de qualquer coisa, o que é bom. O que quer dizer que mesmo com todas as circunstâncias, nada disso me faz lembrar de você. Nada me faz querer você perto. Nada me faz querer você mais. Porque tô mais a fim de me querer, entendi? Ser feliz, e o resto é o resto.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Ungogly hour.

Sabe, você surge das cinzas. Assim quando eu menos espero. E traz consigo todos aqueles sentimentos e pensamentos, que eu prometi guardar a mim mesma, a tona. Foram mensagens trocadas, e todas eu comecei mandando. Você me agradeceu por tudo que fiz por você, como sempre. Ficamos dois dias sem comunicação. E na exata hora que você passou pelo meu pensamento hoje de manhã eu o tirei, e foi nesse momento que meu celular vibrou. Assim como meu coração. Era você me mandando mensagem. Eu não fiz nada, foi você. Ou por estar sem nada pra fazer, ou porque queria conversar e tinha crédito de sobra, porque você sentiu minha falta eu sei que não é. É provável que você ache que tem alguma espécie de "divida" porque te ajudar. EU NÃO SEI! Não sei o que você pretende sendo gentil, puxando assunto e sabendo pelo jeito que escrevo que não tô bem. E olha, acredite, aquela mensagem me fez rir. Algumas delas, na verdade. Somos tão iguais e tão sensíveis em alguns aspectos que chega a ser assustador.
Mas a minha pergunta foi, porque agora? Talvez você se sinta sozinha, só que você tinha sua lista de contatos inteira de alguma forma, me escolheu pra mandar essa mensagem. Estou confusa. As mensagens significam uma coisa totalmente do que significam pra você, tenho certeza.
Odeio o fato de que espero meu celular vibrar em alguns momentos, e isso tem nome. Expectativa. Eu tinha as cessado, mas ai você faz isso e leva todo meu trabalho. Meu coração ainda acelera quando você me chama pelo apelido e escreve aquele tipo de risada que eu nunca vou ententer o nexo, simplesmente não gosto dela. Mas eu gosto de imaginar ela no rosto. Gosto de imaginar sua cara e o que você tá fazendo. Isso me aproxima de você. Mas eu sei que quanto mais perto, mais fácil de queimar. De explodir tudo. Mas apesar de todo esse mix de sentimentos, não para de me mandar mensagens não. Eu gosto. E me faz bem, de algum modo. Me faz sentir... me faz sentir. Acho que isso é o suficiente. Saber que meu coração ainda tem o poder te bater mais forte.
E mais uma vez você me lembrar o motivo pelo qual eu não consigo desistir.






domingo, 14 de outubro de 2012

The clock takes life away.

Eram beirando 11 da manhã. Domingo. Só acordei porque deixei a janela aberta e a luz do sol compenetrou o apartamento juntamente com o barulho das buzinas dos taxis. Respirei fundo e consegui acordar com um sorriso. Era o primeiro dia na semana toda que eu havia dormido a noite toda, sem acordar uma única vez, ou pra tomar água, ou por qualquer coisa, e acordei bem tarde. Descansei. 
Eu não tinha planos. Abri meu guarda roupa e peguei algo bem cara de domingo... confortável e bem alegre, pra esquecer o fato do amanhã ser segunda feira. Do amanhã ser o começo de uma semana sem ter você por perto deixando ela mais leve. 
Peguei aquele vestido que me lembra da primavera, sabe? Um óculos de sol e joguei algumas coisas dentro da bolsa, mas não ache que eu esqueci meu fone de ouvido e o caderninho. Andei um quarteirão até chegar no lugar onde todo domingo vou tomar café... virou rotina. 
- Um café. Duplo. Com açucar. Bastante açucar. 
Comecei a folhear meu caderno. E achei aquele seu bilhete que eu julgava ser o mais lindo de todos a alguns atrás... e era um simples oi, um simples nunca mude, um simples bilhete. Há 2 anos atrás eu achava aquilo como um eu te amo embutido, e não era. Nunca foi. Só que eu tenho aquelas veias onde corre sonhos por dentro. Lembro da ultima noite que te vi e de tudo que não te falei. Lembro de ter contado meus planos e você vibrou por mim...
Fechei o caderninho e logo resolvi pedir algumas torradas francesas. Olhei em volta. Olhei pra fora. Olhei pra dentro de mim. Nada mais me lembrava de você... só aquele caderninho que achei jogado e esquecido no fundo de alguma gaveta. Por alguma razão, na hora da mudança, resolvi guardá-lo. Mas parece ser algo de outra vida, sentimentos de outra dimensão. Peço desculpas a mim mesma por ter esse caderninho. 
Comi ainda pensando nisso e em tudo que deixei pra trás. 
Saindo dali resolvi parar em uma lata de lixo. E ali ele ficou, junto com esses outros sentimentos sucumbidos no meio da sujeira. Sem um pingo de arrependimento. Coloquei meu fone e sai andando... assim, meio sem rumo. Afinal, é domingo. Dia de coisas novas pra próxima semana... e pra isso, não preciso de você. 

sábado, 13 de outubro de 2012

Desabafos beirando uma hora da manhã.

Inspiração da madrugada, olá. Queria mesmo que você viesse, especialmente hoje. Sabe, ontem li um livro ótimo, daqueles me fazem sair um pouco da realidade, vibrar pelos personagens, sentir o amor entre eles e por um minuto imaginar que este pode ser real. Mas será que ele pode mesmo? Ora, tenho 16 anos e não sei nada sobre amor, isso é fato. Só que eu deveria estar com vontade de descobrir. Só que cada dia que passa perco mais a esperança e acabo me distanciando do amor... não consigo fazer meu coração se abrir mais. Apenas não consigo. Eu só queria que alguém aparecesse e me provasse o contrário, me provasse que estou totalmente errada e que o amor é bem mais do que leio e dizem. Só que esse alguém nunca vem... e eu tô cansada de esperar tudo vir até mim. Só que também tô nada a fim de sair procurando. Na hora que tiver que acontecer, vai acontecer... hoje, amanhã, daqui um ano, nunca? Quando a gente menos espera acontece, né? É o que eu espero. Porque não quero perder esperanças no amor, não quero acreditar que ele é só mera fachada contida em livros.
Eu quero sentir. Quero me permitir sentir.
É sabado a noite e eu tirei meu filme, coloquei meu fone e antes de desligar o computador quis ter certeza que eu poderia dormir mais leve se colocasse isso pra fora. Não adiantou muito, mas aos poucos, quem sabe.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

I knew you were trouble.

Acordei de noite com sede e escutando meu fone tocar alguma música que não reconheci no momento. Ok, resolverei uma coisa de cada vez. Vasculhei pela cama até que achei o fone e, por peça do destino talvez, a música que eu queria ouvir tava tocando. Mesmo sem saber, eu queria ouvir aquela música, naquele momento. Levantei e fui correndo pra cozinha tomar um copo de água. Um não pareceu suficiente. Peguei outro e levei junto comigo, afinal, faço isso todas as noites e justo hoje eu havia esquecido. Cabeça chata! Alguma coisa ocupou a minha prioridade de não esquecer o copo de água. Alguma coisa, ou alguém.
Deito procurando conforto. Procurando algo que me faça ter de volta meu sono. Mas nada serve, nem aquela música mais lenta... sabe aquela coisa de que dormindo é a unica parte do dia que a gente não pensa? Eu concordo. Eu abro os olhos pensando nos próximos segundos. Mas naquele momento eu tava com uma necessidade gigantesca de pensar em tudo que já fiz. As coisas boas, as ruins. Tudo mesmo. As vezes eu me sinto tão deslocada, e não consigo falar. As vezes eu sinto como se ninguém entendesse porque eu ainda tento. As vezes eu sinto como se uma eu a menos ou a mais não faz importância, e de como as pessoas poderiam ser melhores sem mim e minhas babaquices. As vezes eu só precisava ouvir mais "eu te amo" ou pessoas me dizendo que gostam de mim pelo que sou. As vezes eu só precisava de um abraço. Mas não aqueles vagos, um tão profundo que conseguisse alcançar meu coração. As vezes, eu só preciso voltar a dormir e amanhã torcer para que esses pensamentos idiotas tenham ido embora.Mas no fundo eu sei que eles sempre vão. Pensamentos gostam de ser como fantamas, aparecem nas horas sombrias, pra nos lembrar de alguma coisa.. Eu sabia, lá no fundo, que seria encrenca levantar no meio da noite pra tomar água. Me rendeu nada, além de fantasmas.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Letters, volume one.

Você se lembra daquele dia que a gente tava brincando numa boa e de repente começamos a falar que gostavamos um do outro, naquela gangorra? Você lembra minha cara de felicidade? Não, provavelmente não. E a gente decidiu que "estavamos juntos". Tá. E segunda eu cheguei na escola pra falar com você e era tão bom saber que eu te tinha, sabe? Nem que fosse só por o que, uns três dias... E depois por causa dos outros, a gente passou a nem se olhar na cara mais. Sempre os outros, sempre estragando tudo! Talvez fosse o universo. Ou talvez não. Tanto faz. E você sempre dizia coisas ruins sobre mim, sempre fazia com que eu me sentisse uma idiota. E eu agia como uma, sempre achava um jeito de te irritar e mostrar o quanto eu era idiota por tentar chamar sua atenção. Lembra que qualquer foto sua no orkut eu comentava coisas bobas e provocativas? Pois então. Entenda meus motivos. Só que não era como se nunca você me dava motivos...
Lembra todos os momentos "eu e você"? Tá, nunca existiu um nós, por isso eu e você separados. Só estou analisando os fatos porque me deparo nua sexta feira a noite, uma noite bem gelada em pleno setembro, em plena primavera, fazendo resumo da minha apostila de filosofia sobre amor, e lá tá dizendo que nós não nos apaixonamos pelo outro e sim pela ideia de amar. E que o exercício do amor é conquista de maturidade. E posso dizer que minha visão sobre isso amadureceu muito desde aqueles tempos que parecem ser bem remotos. Eu não te vejo mais como aquele idiota que me fez chorar quando eu tinha o que, 8 anos? Ah, por favor. O que eu sabia de amor? O que eu sei sobre amor? Nada. Por enquanto eu sei que não é pra mim e pra você. Eu olho pra você como aquele que me ajudou a amadurecer. Pode parecer a coisa mais sem nexo do universo, mas você esteve presente, de alguma forma, esses anos todos de mudanças.
Viagem de formatura. A ultima noite, noite da fogueira... aquela que eu prometi pra mim mesma que não ia falar nada e nem chorar. Ha-ha, quanta modéstia. Não tinha uma pessoa sequer que não estava chorando... era incrível. E eu olhava pra você e chorava mais, por ver as lágrimas nos seus olhos. Lembro muito bem das palavras "depois que vocês se levantarem, abracem seus amigos, façam as pazes com todo mundo, diga o que você precisa dizer". E eu estava determinada a fazer isso. Eu levantei, já mais calma e ia até você. E uau, você veio até mim, como se tivessemos tido a mesma bendita ideia. Maldita ideia, talvez. Você me abraçou de um jeito que nunca mais recebi abraço algum (se bem que depois de longos dois anos, nem me lembro mais... mas sei que foi intenso) e você sussurrou chorando no meu ouvido "desculpa, tá? Por tudo que eu já te fiz. Eu sei que pareço ter um coração de pedra mas eu não sou assim, é só uma mascara, sabe? Você é uma menina linda, incrível, legal.. nunca mude esse seu jeito" e a partir desse dia prometi que nunca mais ia mudar quem eu sou. Tá vendo? Você participou pra formar quem eu sou, nesse exato momento.
Próximo capítulo. Ano passado. Você foi a minha festa de aniversário, lembra? Você chegou bem atrasado e eu já estava ficando nervosa achando que você não iria vir. Mas quando você chegou, eu sai da piscina correndo pra ir te ver de perto, afinal, fazia um bom tempo... E eu achei que como eu estava toda molhada você nem ia falar oi pra mim direito, mas não, você tinha que ser legal e me abraçar, e se molhar junto.
Tava frio, a agua estava congelando e chovendo. Mas a gente começou a brincar na água, você me empurrava, a gente ria, pulava junto, tentava afogar um ao outro. E eu queria que aquele dia não acabasse nunca, porque a gente tava se dando TÃO bem. Dias assim era uma vez na vida, apenas.
Ano vem, ano vai... nunca mais falei com você. Por orgulho, por respeito a mim mesma e por ver o quão bem eu estava sem te ter por perto. Ou pelo menos eu tinha me convencido que era assim. Acho que faz mais de um ano que não falava com você, que não te vejo. Mas, eu evito pensar. Fiquei um mês fora e o mês inteiro foi sobre mim, e não sobre minhas cicatrizes ou sobre amor, ou sobre você.
Aí eu volto. Junto, volta tudo. O pacote completinho!
Dia do meu aniversário. Você é a última pessoa do mundo que eu esperava que me enviasse algo, mas você fez isso, me supreendeu, era meia noite. Eu fiquei feliz por ver aquilo e ao mesmo tempo não. Sei que a menina que você gosta faz aniversário no mesmo dia, e foi só por isso que você me mandou. O que vale é a intenção, né? E de repente surge aquele vontade maldita de saber como você tá. E eu não me controlei, num surto de coragem eu vi e já tinha enviado. Você me mandou o numero do seu celular (que eu havia excluido a algum tempo achando que isso ia te excluir da cabeça ou do coração.Oh, quanta inocência da minha parte, não?) e ficamos trocando mensagens. Foram tão normais que eu fiquei feliz. Foi como se fossemos... amigos. E eu não gostaria nada mais do que isso, sério mesmo. Tudo bem que a sua "sei lá o que" interrompeu, mas é a vida. E eu sei que na sua, eu não tenho parte nenhuma. Só queria deixar claro que você tem sim, uma boa parte da minha.







segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Homesick.

Tenho abrido e fechado essa aba pelo menos a uma semana. E toda vez que deixo ela aberta, evito. Faço outra coisa. Procuro algum filme. Ultimamente tenho assistido muitos filmes, talvez seja isso...ou talvez não seja. Não vou falar que tô mal, porque não, eu não tô. Eu estou bem. Segurando firme, respirando fundo e seguindo em frente. É isso que tenho que fazer, né? E eu sei o que eu tenho evitado. Tem nome, duração e não tem um final... apenas uma promessa de "vou voltar".
Uma promessa que preciso cumprir. Sabe, é uma promessa de que vou voltar a me ver. Voltar a vez aquela versão de mim que parece ser tão mais intensa lá. Voltar a ser feliz de um jeito que só consegui ser lá. Não que eu não seja feliz aqui, mas não é a mesma coisa. Nunca vai ser. Acho que aquele sentimento pleno de pertencer a algum lugar eu só vou ter lá. E não aqui. Eu não vejo meu futuro aqui, mas sim lá. Porque minha mente e alma não está aqui... está lá.
Eu sinto uma falta absurda de acordar cedo todas as manhãs e não me preocupar com o resto do dia, levantar ir até a cozinha e tomar uma xícara de café com beagle e depois pegar meu fone de ouvido e sair pra caminhar. Sinto falta de como eu mudava o caminho todos os dias, como sempre eu ficava maravilhada e a cada passo que eu dava, eu parecia estar pisando no céu. Sinto falta da vontade que eu tinha de caminhar ou correr todos os dias. A vontade de explorar. Como minha mente virou, por um inteiro mês, um album de fotos. E uma camera que fazia questão de capturar cada centrimetro, cada minimo detalhe... porque eu queria que, em momentos como esse, isso me confortasse. Só que não dá. A unica coisa que me confortaria era saber que logo eu estaria ali de novo, só que eu ficaria ali pra sempre e não cogitaria.
E aqueles dias maravilhosos passeando pelo Central Park, pela Fifth Avenue, andando dentro de um taxi amarelo, olhando para a felicidade estampada na cara dos outros, sentir aquela sensação incrível que era pisar naquelas ruas, respirar daquele ar e ter o prazer de enxergar tudo aquilo a minha volta. Ah, eu não queria mais nada. Aquela sensação de estar 80 andares acima do chão e nem se importar com a altura que seria um de seus medos, olhar aquela cidade de cima, ver os pontinhos amarelos lá embaixo, ver um verde no meio de tantos prédios... ver a minha selva de concreto lá de cima. Foi como se o mundo estivesse em minhas mãos, foi como se eu pudesse tudo. E eu sei que posso. Foi ali que eu percebi o que queria da minha vida, onde eu queria que meu futuro fosse, onde meu destino estava. Era ali que eu me descobri. 80 andares acima do chão, com Nova York inteira de prova.
Sinto falta de como era ver a chuva lá. Sinto falta de como eu consegui esquecer de tudo, como aquela cidade é um anestésico de problemas, como ela consegue me mostrar que perfeição existe. Sinto falta de como eu me sentia vendo todas aquelas lojas e lugares que só tinha visto em fotos. Sinto falta de como a unica coisa que importava era estar ali naquele momento. Sinto falta de tudo. Tudinho. De como minha cabeça girava em trezentos e sessenta graus nas ruas, como eu sorria tão constantemente. Mas sabe do que mais sinto falta? Daquele sensação de estou em filme. De estou vivendo e fazendo o meu próprio filme. E a partir do momento que entrei no avião pra voltar eu sabia que aquilo, era só o começo. E eu acredito que era. Tenho muita história pra escrever na minha cidade dos sonhos ainda. Só que enquanto isso tenho que me alimentar das lembranças e conviver com a saudade... uma falta insuportável de pertencer a algum lugar. Aquela falta que faz minha Nova York. Iluminada, renomada, cheia de sonhos, cores, jeitos, momentos...



sábado, 1 de setembro de 2012

Esqueça aqueles planos eles não são mais seus.

Cada hora que passou, cada sorriso deixado pra trás, cada abraço esquecido, promessas quebradas, corações quebrados, lábios rachados, lágrimas contidas e derramadas, olhares perdidos, pensamentos misturados em meio a muitos outros, filmes com finais tristes, dias bons, dias memoráveis, dias ruins, dias únicos, pessoas que deixaram rastros, pessoas que não foram, pessoas que nem chegamos a conhecer, pessoas que nos marcam com um olhar, pessoas que nunca mais veremos, pessoas que antes eram tudo e agora não são mais, prioridades fúteis, caminhos tortos, caminhos perigosos, caminhos confusos, dores de cabeça, aperto no coração, sentimento de pertencimento, sonhos realizados, sonhos secretos, sonhos deixados de lado, futuro incerto, futuro planejado, futuro distante, futuro próximo, idas, vindas, partidas, escolhas erradas e que mesmo assim são certas, aprendizados, cicatrizes, sorriso caido, sorriso quebrado, fé, foco, esperança, cabeça erguida, força pra levantar de manhã e sorrir, força pra encarar o dia e se ele não foi esperar que o de amanhã seja melhor, quebra de expectativa, expectativa demasiada, festas, borrões, provas, vestibular, falsidade, falta de um amor, falta de um pedaço, falta de alguém, abraço de alguém, sorriso de alguém, palavras de alguém, olhares de alguém, lágrimas misturas com a água do chuveiro, palavras que nem foram escritas, palavras que não foram ditas, folhas cheias de sentimento, histórias sem um final, assuntos inacabados, pesadelos, dia ruim, semana ruim, fase ruim, viagem, crepúsculo visto do avião, sensação de realizar seu sonho todos os dias, respirar novos ares, conhecer novas pessoas, falar outra lingua, expandir sua capacidade de sonhar, acreditar mais em si, desacreditar na negatividade, assumir um papel, ajudar mais, querer mais, poder mais, sentir mais, ter o poder de se desligar do mundo com fones de ouvido, colocar uma música e reproduzir uma história, ouvir uma música e sorrir ou chorar, ouvir música até dormir, fechar os olhos e querer montar o sonho que se vai ter, redecorar o quarto, mudar a cabeça, mudar a vida, crescer, sair mais, festejar a vida, se deixar levar, rir mais, chorar baixinho quando ninguém estiver por perto, gritar por dentro mas não deixar transparecer, esperar, fazer acontecer, respeitar, se rebelar, se procurar e talvez, se achar em algum canto. E no meio de tudo isso, a gente tenta, cada vez mais, ser nós mesmo e achar o nosso próprio balanço. No meio de toda essa bagunça que somos, a gente se conserta, aos poucos. E aqueles seus planos? Bem, eles não são mais seus.







domingo, 19 de agosto de 2012

Pelas cartas que escrevi.

O ceu tá azul, mas é um azul tão diferente. Um azul vivo, bonito... diferente, apenas isso. O sol tá forte, mas ao mesmo tempo não está. Tô com esse amor pelo céu ultimamente. Reparo em cada detalhe dele. Se tem apenas uma nuvem eu me pergunto porque só tem ela ali no meio de tanta imensidão... ela deve se sentir sozinha. Não é fácil ser um em um milhão, ou ser um no meio de uma imensidão no vazio. Ser diferente é dificil. Não gostar das mesmas coisas que as pessoas da sua idade normamelmente gostam, não ter que usar certas coisas para se divertir, apenas um livro, um filme e uma caneta já me divertem. Ultimamente eu tenho preferido ser uma nuvem sozinha no céu pra ter noção da imensidão de onde estou, porque estou ali e o que posso fazer pra me mover. Agora vejo coisas que não via antes. Vejo mais beleza em mim e no mundo, mas não nas pessoas. O céu, a lua, as estrelas, a chuva, o frio... tudo pra mim é mais bonito. Eu me dei conta que sou tão jovem pra ficar reclamando da vida. Ela é tão bonita. Só que cabe a nós decidir ver ou não essa beleza. E juro que não é clichê. Sabe qual é a chave de tudo isso? Se achar. Se achar em algum lugar, em alguma música, em algum canto, nas últimas páginas de um livro, em alguma poesia, em alguma carta antiga ou em alguma história esquecida. A gente se perde e se acha todos os dias. Sentir que você pertence a algo ou algum lugar é o que te faz bem, feliz e achada. Eu me achei em uma cidade dos sonhos, me achei ali a tantos metros do chão, olhando para a imensidão, vendo pontos amarelos passando na rua. Me achei naquela rua que era recoberta com as folhas das árvores e os apartamentos fofos. Me achei andando pelas ruas e me colocando no meu lugar. O que eu quero pra mim? Eu quero ser feliz. Eu quero ser feliz por mim, porque eu mereço. Por tudo que eu lutei, por tudo que eu deixei pra trás, por tudo que eu ainda vou passar, pelo meu coração, pelas dores de estômago que proporcionei por algum nervoso, pelas cartas que escrevi. Eu devo isso a mim mesma... devo a mim felicidade. E não sou só eu, mas todos nós. Nós merecemos um tempo pra colocar as ideias no lugar, pra saber o que faz a nossa felicidade, e o que nos completa. Talvez, você ache naquela carta que você sempre esteve em um lugar apenas, que você nunca havia se procurado antes, talvez é o lugar mais sombrio, mas também o mais bonito... dentro de você.
É uma estrada perigosa, onde tem curvas, nevoeiro e truques. Mas se você não arriscar ir por ela, quem é que vai por você? 

sábado, 14 de julho de 2012

Somewhere I belong.

Hoje tive um dos melhores dias da minha vida. Hoje eu tive mais certeza do que quero pra mim, do que espero de mim, do que eu quero ser pra mim. Estar em New York é um sonho que estou vivendo cada dia, e a cada dia mais eu tenho a certeza de que são meus sonhos que me movem e me fazem querer ser alguém melhor. A cada dia eu sonho mais alto, mas sem medo. Eu perdi aquele medo que eu tinha de fazer as coisas, eu tô conseguindo me soltar e pensar no hoje, esquecer do ontem e torcer pelo amanhã. Eu não sei explicar ao certo o que tô sentindo... vai tão além de qualquer palavra. É um sentimento de pertencimento, e eu nunca tinha sentido isso. Eu sinto que aqui é o meu lugar, aqui é o onde eu pertenço, onde eu quero ficar. Porque aqui eu vejo o melhor de mim, viver meu sonho desperta a melhor parte de mim. E eu gosto mais de mim agora, eu estou de bem comigo mesma.. E olha, fazia um bom tempo que isso não acontecia. Todos os dias ruins desapareceram como num passe de mágica, é como se tudo valesse a pena agora. Quando falam pra você não desistir do sonho que se tem, você não tem mesmo! Quando ele se realiza é como se uma luz brilhasse intensamente no seu olhar, no seu sorriso... dentro de você. O coração quebrado? Ele fica concertado. Ele bate do jeito que tem que bater. Aqui tudo fica melhor. Eu sou uma day dreamer.. Eu sonho sobre o meu futuro, sobre a vida que eu quero. Eu tenho tudo idealizado. Mas aqui, eu consigo mudar de ideia, eu consigo pensar no melhor pra mim, eu consigo pensar mais em mim.
As ruas que são exatamente como nos filmes, as luzes da cidade de noite que te hipnotizam, as pessoas, a energia.. Eu me sinto bem. Me sinto eu. Sinto como se aqui eu posso tudo.









segunda-feira, 2 de julho de 2012

New York Day 6 - Aruba day 1!

Saimos de casa de limosine (desculpa gente, coisa de diva...) e fomos pro aeroporto. Lá vou bem rapidinho, apesar de que esperamos um pouco até embarcar. O vôo foi bem longo e fiquei com um pouco de medo, porque o avião tava balançando muito.. mas tudo bem. Chegamos aqui e pegamos as malas bem rápido porque fomos um dos ultimos a sair do avião. Viemos para o hotel de onibus e após um longo tempo, fomos comer. O hotel parece uma cidade, tem vários prédios, piscinas lindas, quadras de tudo qualquer jeito, spa, academia e etc.. coisa pra fazer não vai faltar. Fomos jantar em um restaurante bem legal dentro do hotel bem legal, cheio de quadros de times de baseball e etc. Nesse exato momento eu tô na varanda pensando em como vim parar aqui, e em como eu tenho procurado me melhorar em vários aspectos. Parece que ficar longe de tudo um pouco dá um alivio na sua alma e sair da rotina dá a você o poder de respirar sem nenhum peso, sem nenhuma preocupação. É como se eu estivesse fugindo.. mas eu não tô. Eu tô explorando um lado meu que eu nem sabia que poderia existir. Eu tô me sentindo mais eu mesma. Claro que aquelas horas bate a saudade do meu quarto, da minha casa.. mas eu tô realizando meu sonho e tô com tempo de sobra pra pensar em tudo e em nada.

sábado, 30 de junho de 2012

New York City - Day 3

















Ontem foi dia de comprinhassssss! Acordamos e fomos caminhar e chegamos e já nos arrumamos. Fomos no Roosefield Mall, que é gigantesco e tem qualquer loja que você imaginar.. Banana Republic, Abercrombie, Aeropostale, Louis Vuitton, Michael Kors, Macys, Victoria Secrets, H&M, Forever 21 e por aí vai... E claro que fui na maioria dessas daí. Primeiro alvo: MACYS! Meu Deus que loja enorme e cheia de coisa, o que é isso minha gente.. Encontrei a bolsinha de franja que eu tanto queria e estou in love por ela. Na Forever 21 eu entendi o que é ser feliz. Que loja mais dos sonhos! Claro que comprei só algumas coisas porque eu tinha mais lugares pra ir. Depois fui na Victoria Secrets e a tia Lúcia me comprou dois sutiãs lindos da VS e uma blusa que é muito absurdamente fofa. Como se não bastasse, tomei Starbucks de lá e parece que é feito por deuses. Anyways, viemos pra casa e meu tio disse que ia nos levar para Manhattan. MANHATTAN DE SEXTA A NOITE, OI?????? Foi a melhor sexta da minha vida. A gente chegou na cidade e tava começando a escurecer então pensa... eu vi new York no seu momento mais maravilhoso: as luzes. Não tem como explicar.. só que aquelas luzes tiram o folego de qualquer um, fazem você esquecer de qualquer coisa.. Os prédios são tão altos e te fazem sentir numa selva de concreto, realmente. A Times Square.. ah, a TIMES SQUARE! É linda, cheia de cores, cheia de vida, cheia de boas energias, e de boas lojas, claro! Meu tio foi me explicando tudo, até o nome das ruas e o que eu pego pra ir até lá.. Preciso saber né galera, vou virar uma nova iorquina (sonha). Fiquei parada por uns minutos lá no meio só tentando processar a ideia de onde eu tava. Agora a ficha caiu. Eu estou em New York, galera! Foi como se o meu coração quebrado tivesse sido curado. Aqui, o meu coração é completo, não é quebrado, não tem cicatrizes e nem suas falhas. New York é capaz de consertar um coração quebrado, te faz esquecer de todo e qualquer problema, te faz esquecer de qualquer um, te faz querer viver mais e intensamente. Não, não tem lugar no mundo igual a esse.

New York City - Day 2

Fomos na praia com o Lucas e a Jasmine (que é uma fofa) e com o Johnny. A água das praias daqui são bem geladas, mas são limpas e lindas! E comi o pretzel mais delicioso do mundo. E de noite foram minhas primeiras compras lá no TJ Max, que tem coisas bem baratinhas então, me imaginem lá dentro já começando a ir a loucura eterna.










quinta-feira, 28 de junho de 2012

New York - Day 1.





O vôo foi super lindo e traquilo. Lá de cima, nada podia atrapalhar, eu tava longe de tudo.. e olha, a sensação foi ótima. Eu fiquei desconectada do mundo por 10 horas e lá de cima eu me sentia tão pequena em relação a natureza, o tamanho do oceano, as nuvens lá de cima, as plantações... tudo tão lindo. O aeroporto foi a parte mais emocionante, gastei meu inglês com os guardas da alfândega! Hahahaha. Meu tio tava no aeroporto com o balão ali da foto.. A rua dele é calma, cheia de árvores, muito meiga, parece cena de filme e af, a casa dele parece casinha de boneca, de boa.
No momento em que eu coloquei meus pés dessa cidade, foi uma sensação de outro mundo.. Como se eu realmente pertencesse a alguma coisa, como se aqui fosse o meu lugar. Eu ando pelas ruas e me sinto renovada, tudo aqui pra mim é mais lindo, mais amável, mais seguro. Eu me sinto muito segura aqui, em todas as maneiras. Eu tô me sentindo bem comigo mesma, arrisco a dizer como nunca eu teria me sentido antes. Não, eu posso dizer que nunca me senti tão bem comigo mesma como agora.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

An angel who came to the Earth.

27 anos atrás, Deus enviou um anjo a Terra, um menino iluminado. Conforme ele ia crescendo, junto com ele ia crescendo também os sonhos. Desde cedo ele sabia que o o fazia feliz era cantar, e assim foi. Ele cresceu e foi batalhar pelos seus sonhos.. porque se podemos sonhar, podemos realizar. Ele sabia que não ia ser fácil, mas qual seria a graça se as coisas que mais quisessemos viesse facilmente até nós? Os anos passaram, e foi colocado em sua vida mais 4 anjos que tinham um sonho em comum. Foi ai que tudo começou. Aquele garotinho mal sabia que ia se tornar um ídolo de muitas pessoas.
Você é um anjo, Diego. É o meu anjo. Tem um coração enorme, maravilhoso e puro! Sabe sempre o que falar, sabe sempre como nos acalmar, sempre faz com que todos se sintam melhor, sempre se importa com seus fãs e tá sempre presente, sempre tá com um sorriso lindo no rosto, sempre sonhando e se fortalecendo, sempre consegue ser a melhor pessoa do mundo. Não vou falar que você é o mesmo de sempre, porque você não é e nenhum de nós somos, certo? Mudança é a lei da vida. E você ainda tem aquilo que só você tem.. o dom. O dom de ser um ser humano incrível, iluminado, cheio de vida! Mas eu sei que em todo esse tempo você vai ser meu ídolo, pra sempre.
Você é aquele que sempre consegue me levantar, aquele que coloca um rumo na minha vida, a minha luz em meio de qualquer escuridão, aquele que enche meu coração de orgulho, fé e esperança, aquele que sempre arranca um sorriso do meu rosto em qualquer circunstância. E foi você que me ensinou o valor que os sonhos tem e que vale a pena lutar por eles, não importa as marés e nem o que todos vão falar, o importante é acreditar em você e na capacidade que você tem de realizar aquilo que quer. Você sempre me deu forças pra seguir em frente. E você junto com aqueles 4 anjos me ensinaram a amar da forma mais pura e maravilhosa do amor.
Enfim, parabens minha vida! Desejo tudo de melhor, muita paz, amor, felicidade, sorrisos, sorte, e som, claro! E que seus sonhos e metas sempre se realizem.
Obrigada por ser a melhor parte de mim, tá? E por ser você mesmo sempre. Eu te amo muito e o que eu sinto vai além de qualquer palavra que eu tente colocar aqui!

quinta-feira, 7 de junho de 2012

You don't know how lovely you are.

Ela era apenas uma menina. Uma menina que vivia no seu mundinho e tentava fazer dele sempre um lugar melhor pra ela e pra tudo que a cercava. Ela acreditava nos contos de fadas mais bobos, nas histórias mais previsíveis, nos filmes mais românticos e gostava de filmes que a faziam sentir como se o amor existisse. Ela também gostava de idealizar seu principe, seu futuro "meu", colocando nele adjetivos tão longinquos de qualquer menino, mas ela não ligava. Até que então, ela se apaixonou. E tudo que parece adorável ao seu mundo imaginário, tornaram-se uma realidade bem diferente. Aos olhos dela, era como se o mundo fosse outro. Os filmes e livros românticos se tornaram melosos demais e sem nexo, muito previsíveis. O principe? Ela descobriu que existem os sapos, e que esses uma vez sapos, sempre sapos. E agora ela só desejava voltar atrás e fazer totalmente o oposto do que tinha feito, e as vezes ela não queria.. Porque estar apaixonada a fez criar uma armadura contra idiotas, a faz crescer. Estar apaixonada a deixou vulneravel e construiu um muro em volta do seu coração ao mesmo tempo. Ela queria ele, só ele. E bastaria. Ela provocava, ele respondia, ela derreita, ele gelava, e então ela gelava e era uma guerra: quem machuca quem primeiro. Ela achava que havia esquecido dele, que tinha colocado um ponto final.. mas viu ele de novo e viu que era um ponto e vírgula. Ele sumiu, ela nunca mais o viu... Mas ela sonhava com o abraço dele, que parecia ser o curador e causador ao mesmo tempo. Mas essa sempre foi a parte divertida: os contrastes. Ele não desconfia, mas ela tá sempre ali de olho em tudo que ele faz, em tudo que ele sente.. E ela sofre quando o vê mal por amor, ela reza por ele, ela pede pra que ele melhore quando tá doente, ela conhece todas as manias por mais estranhas que seja, ela conhece a rotina, ela conhece as paixões, ela conhece as dificuldades, ela conhece o gosto, ela decifra o sorriso, ela sabe quando ele está ou não bem.. Ela cuida, porque ela ama. Sim, apesar de todo o mal causado, o coração maltratado... Ela cuida. Porque se não ela, quem melhor fará isso? Só que ele não vê. Só que ela sempre esteve ali, esperando o dia com que ele enxergasse como ela se esforçava pra não desistir. E ela não desistiu. Porque apesar de tudo, algo a prende... Um sentimento com raízes profundas. Ele provavelmente deve estar pensando em alguém que não é ela, e ela provavelmente deve estar fechando os olhos e indo dormir esperançosa pelo dia de amanhã, esperançosa que essa noite seja uma daquelas noites que façam com que ela se comunique com ele de alguma maneira, que ela sonhe com o abraço mais real do mundo.
Ela era inocente, até que se apaixonou. Apesar dela não saber nada sobre o amor, ela sabe que ele existe... Não como nos contos de fadas, mas como numa história de amor que está sendo escrita ainda. E quando ela acontecer, nada mais vai importar. Nem lugar, nem contexto. Só a presença de duas almas completamente devotas a outra. Ela acredita, porque ela se apaixonou.

domingo, 3 de junho de 2012

Expectations of a possible lost person.

Junho, meu querido! Seja bem vindo e passe voando, tá? Tô necessitando de férias. Necessidade de respirar outros ares, de viver novas aventuras, de aproveitar mais a minha vida, de ser mais adolescente e não dar tanta importância pra algumas coisas, pra aprender a me virar sozinha, pra aprender a lidar com as minhas emoções melhor, pra vocês viver o hoje sem se preocupar com o que vai acontecer amanhã ou aconteceu ontem. Porque eu tô cansada de ser eu mesma, sair um pouco da mesmisse da rotina e de mim mesma, parecendo que o mundo não gira, fica parado só pra mim. Canso de ser tão boazinha e tão calma quando o que eu mais preciso é extravasar, canso de sempre manter a calma quando preciso falar tanta coisa, canso de ser a estudante aplicada, canso de ser a adolescente certinha que não bebe, sai mas não volta tarde, que não vai em lugares que todos gostam de ir, que não vai em muitas festas... Ah se eu pudesse mudar radicalmente apenas por um dia. Mas tudo bem, isso vai acontecer. Porque? Eu vou estar tão longe daqui, em uma realidade diferente diferente, em um lugar onde eu simplesmente sonho em estar, que eu vou poder brincar de ser eu mesma. Porque ultimamente tem sido extremamente não perder a cabeça, não sair correndo e chorar.. mas eu tô respirando fundo lembrando que minhas merecidas férias tão chegando. Tô segurando meu coração e deixando meu cérebro fazer um pouquinho mais do trabalho dele. Não que seja fácil balancear esses dois, porque as vezes não tem como saber qual vai ser o melhor.
Mas enfim, eu sou daquelas que acredita que a minha cidade dos sonhos vai curar meu coração, que ela vai fazer pelo menos com que eu me esqueça do mundo e lembre de mim, eu tenho certeza de que ela vai conseguir me mudar. Pra melhor, claro. Vai me amadurecer, vai me fazer crescer, vai me fazer sorrir mais.
Eu preciso disso tudo, sabe? Preciso mudar, preciso ser mais feliz, preciso aprender a não levar a vida tão a sério, preciso aprender a valorizar mais os pequenos momentos, preciso me lembrar de quem eu sou e o que eu quero.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Young, wild and free? Don't think so.

Eu tenho 15 anos, beirando os 16 e acho que "sofri" muito por coisa que não deveria ter sofrido, dei muita razão a pouca coisa, e muito sentimento e pouca razão pra muita coisa quando deveria ser exatamente o contrário. Sério, para pra pensar... eu tenho TANTA coisa pela frente, e perco meu tempo com gente que não deveria, com sentimentos inacabados, com lágrimas, estragando meu humor porque não sei alguma parte de alguma matéria.. Quando eu deveria estar aproveitando esse tempo. Esse tempo que todos falam ser o melhor. Pois é, eu não consigo ver a melhor parte da juventude, pelo menos não por enquanto. Isso é normal? Não deveria ser, né. Muito drama pra pouca importância. Tudo bem que cada um sabe o peso de cada situação, pessoa e sentimento dentro de si mesmo.. Mas é aí que tá. Você tem que se colocar um peso maior, a sua felicidade tem que ter o maior dos pesos, a maior das importâncias.
Por que eu toquei nesse assunto? Minha escola. Ultimamente o que eu tenho pensado é "um dia a mais hoje, um a menos amanhã" porque tá absurdamente dificil de aguentar.. O ambiente é praticamente insuportável. Graças a Deus tenho minhas amigas. Mas não vejo a hora de poder sair dessa rotina horrível de todo o dia e ir pra longe, me descobrir, me fazer feliz, me sentir bem. E de verdade? A ultima vez que me sentia realmente bem, foi a algum tempinho atrás. E não deveria ser assim.
Essa coisa de ser livre, existe sim. A gente só não sabe muito bem ainda. Ser livre de você mesmo, essa é a minha concepção de liberdade. Ser livre dos julgamentos aos olhos do mundo, ser você pra você.
Acho que sei bem o que tem me incomodado.. não tenho mais tempo pra ser eu mesma, pra me fazer bem. Não tenho ouvido meu pedido de socorro, minha urgência por mudanças. Mas logo eu vou ter isso, eu vou ter minhas merecidas férias, BEM longe de tudo e de todos. Mas, mais perto de mim.

domingo, 6 de maio de 2012

Trusth, no more.

Ela se apaixonou (seja lá o que isso signifca). Ele plantou nela raízes, e ali permaneceu. Mexeu em tudo, tirou tudo no lugar e foi embora. Mas ela se trancou dentro de onde ele estava e não quis tirar ele dali... Mas só sobraram lembranças, meras lembranças. Ele mexeu, e mexeu muito, mais até do que ela acreditava que ele poderia mexer. Ela já não conseguia abrir o coração pra ninguém, fugia de qualquer tipo de coisa que poderia se transformar em sentimento, ela não quer mais sentir nada por ninguém que possa quebrá-la, ela já não confia no amor que os outros sentem um pelos outros, ela já não confia. Confiança é algo que se merece, e ninguém merece a dela. Ela distrai os pensamentos pra tirar aquela ideia de que ela nunca vai achar alguém que mereça a confiança dela, aquele que vai consertar o coração bagunçado. Ela prefere a frieza. É como uma armadura, deixa longe de problemas o coração pesado dela. Só que ela precisa primeiro superar. Superar aquele alguém que a deixou uma bagunça, deixá-lo ir pra sempre. Só que existem duas pequenas palavras, que postas lado a lado, a assombram: "e se". E se eles tivessem dado um jeito nisso tudo? E se eles tivessem conversado tudo o que precisavam? E se ela tivesse roubado um beijo dele? E se ela tivesse se entregado? E se ela tivesse corrido atrás? E se ela tivesse dito tudo o que ele significava? E se ela tivesse conquistado ele todos os dias, cada dia mais.. Será que ele ia ama-la? E se ele tivesse percebido que ela cuidava dele todos os dias? E se ele tivesse percebido que ela o entende mais do que qualquer um e que ela o conhece mais do que conhece a si mesma? Isso vai percegui-la sim, por um bom e indefinido tempo. Até que aos poucos, ela vai se conformar, ou é isso que ela quer acreditar talvez... Mas vai acontecer. Não vai durar pra sempre, nada dura pra sempre. Ele foi embora e levou partes dela que antes ela nem sentia falta.

sábado, 5 de maio de 2012

You found me.

Amor. Fala se você não lembra de alguém quando lê essa palavra? Eu lembro. Eu lembro de muita coisa. É uma palavra tão pequena, tão grande e tão... escassa. Quase inexistente. Improvável. Desperta desconfiança, medo, insegurança. E ao mesmo tempo, despetar sorriso e segurança. Acho isso fantástico, é como uma dádiva ter esse sentimento por alguém. Sou uma pessoa bem romântica, apesar de eu querer vestir mil armaduras... o amor me amolece. Não as pessoas, o sentimento. O sentimento que mal sei sentir. Aquele sentimento de segurança? Eu sinto ele uma ou outra, raramente... O tipo de amor que tô falando é aquele que envolve você e um outro alguém, aquele alguém que você também associou a algum ser quando leu isso. Me senti segura algumas vezes.. um abraço da minha família, um abraço dos meus ídolos e um abraço seu. Um que eu nunca vou esquecer... A última vez que me senti realmente segura, como se.. não sei ao certo explicar, mas foi como se tudo estivesse no lugar que tinha que estar, e na hora certa. Você é incrível, e isso me dá raiva. Porque é por ser esse ser humano incrível, maravilhoso e apaixonante que me impede de te soltar, porque talvez eu ainda tenha esperança. Tá, se eu ainda não desisti é porque se torna obvio que um fiozinho de esperança eu tenho. Eu e você seria... Não. É aqui que a frase não termina. Seria. Não vai vir a ser alguma coisa, porque como vai ser alguma coisa se não vai existir? Eu sei, eu sou complicada. Meu coração é complicado desde que você ficou ali dentro e se trancou e sei lá o que você fez com a merda da chave.
"Uma dose de amnésia e duas de desapego". Eu sei que as coisas vão melhorar daqui pra frente, e como elas vão pra frente, você vai, eventualmente, ficar pra trás. Só que uma coisa eu quero que você saiba.. Quem ama, cuida. O meu sentimento não vai acabar, ele só vai sumir! Vou trancafiar ele no lugar mais profundo dentro de mim, mas vou manter as coisas boas que você me ensinou.. Eu me fortaleci. Não por causa de você, mas por mim. Eu me amo mais do que te amo. É isso. Quem ama, cuida. E eu? Eu vou estar sempre cuidando de você... Como eu sempre fiz, esperançosa de que um dia você olhasse pra quem sempre ficou ali no cantinho olhando por você e fizesse valer a pena tudo. Só que o tudo virou nada. E agora eu não quero mais perder tempo com você, porque meu coração merece mais. EU mereço BEM mais! Mas sabe o que é, eu tô optando por mim mesma. Tô optando por me libertar disso tudo, tô optando por esquecer..
E pra você? Eu quero a felicidade e quero que se cuide, tá? Porque eu te amo e preciso de você bem, não pra mim ficar bem, mas pra saber que você tá aguentando tudo que a vida colocar no teu caminho.. Mas eu sei que você é forte, e sempre enfrenta tudo com esperança de que dias melhores virão. Nunca mude. Nunca mesmo. Porque você é tão... único.
Esse é um texto totalmente confuso e inacabado. Mas o amor é isso aí.. Confuso e inacabado.

sábado, 28 de abril de 2012

You Only Live Once.

Eu procuro escrever pra sentir uma leveza na minha alma, porque é isso que escrever me proporciona. Quantas vezes você já pensou em mudar pra se encaixar? Eu já pensei tantas vezes, só que eu aprendi a me valorizar pelo ser humano que eu sou, e eventualmente eu vou mudar... só que isso é algo imposto pelo tempo. Quantas vezes você já perdeu o sono pensando em alguém e chorou até acordar no outro dia? Eu já, e me arrependo, e aprendi a usar minhas lágrimas com quem as merecem. Quantas vezes você pensou que não ia conseguir? Eu consegui. Eu lutei, acreditei, sonhei com toda força existente no meu ser e eu consegui. Quantas vezes doeu fracassar consigo? Mas passou, certo? Porque tudo nessa vida vai passar. Tudo. Aquelar dor, um vazio, um aperto? Elas passam, só tem que ter paciência... O tempo cura qualquer ferida, o tempo lhe porporciona uma vida difrente vida, e te dá chances de tentar de novo a cada dia que se passa. Você se acha diferente? Ótimo, agradeça. Um dia você vai achar um diferente semelhante. Não deu certo? Respira fundo e segue em frente, porque essa a unica certeza que nós podemos ter: a vida segue, e cabe a você escolher e mudar o rumo dela. Não consegue deixar alguém ir e fica presa no passado? O tempo vai te dar um empurrãozinho, só que você é a pessoa que vai ter que seguir em frente. E sabe o que mais? Quando você deixa algo pra trás, signifca que novas e melhores coisas estão por vir. Então repita isso pra si mesma todos os dias e um dia, você vai acontecer se sentindo melhor com você mesma, você vai sentir que aquele peso no seu coração vai ter ido embora. E novos momentos, pessoas, sorrisos, olhares virão. Se isso aconteceu comigo? Ainda não, mas eu tô quase lá. Porque eu acredito na minha cabeça, eu acredito em mim. Então pare de ser dura consigo mesma e se permita uma nova chance todos os dias. Seja você, acredite em você que isso vai ser suficiente, mesmo que o mundo te diga que não seja.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

The hardest part, is letting go.

Eu tava arrumando meu guarda roupa hoje e o que eu achei: meu vestido de formatura. Eu olhei aquele vestido e ganhei com ele tantas lembranças... Foi como se um filmes se passasse dentro da minha cabeça como se as cenas estivessem acontecendo na minha frente de novo.
Eu não mudaria nada, é esse meu pensamento. Eu tenho esse conceito na cabeça de que tudo que não me mata, me fortalece. E de fato isso aconteceu. Eu fui oradora, eu mais do que todos, estava nervosa. Aquele sentimento de tô representando uma boa parte da minha vida.. E eu não sabia que virada brusca minha vida daria desde então. Eu não sabia que ia ser tão dificil, não desse jeito, nem dessa forma. Ninguém me disse. Aqui vai algo que ninguém sabe: um pouco antes do meu nome ser chamado, eu lembrei de tudo que tinha acontecido naquele ano, com aquelas pessoas. As intrigas, as quase terceiras guerras mundiais, o jeito que a gente escapava dos problemas, o jeito que nós tinhamos uns aos outros sem discriminação, o jeito como a gente era amigo de todo mundo, quando eu e a Bia iamos no fundo falar com os meninos porque a gente tava cansada de algumas coisas.. A viagem de formatura, onde foram dias mágicos em que ninguém tava se preocupando com nada, o que era bem raro. E a fogueira daquela ultima noite de viagem a gente deixou as diferenças de lado, e abriu nosso coração porque algo nos dizia que tudo ia mudar no ano que tava pra chegar.. aquilo foi uma despedida. Aquele momento que foi o mais especial pra mim, que eu recordo cada segundo, onde um abraço, mudou tudo.
Acho que o dia de hoje mexeu um pouquinho comigo... Minha vida tá num lugar que eu quero que fique assim, ela tá boa. Tô bem com as minhas amigas, meu mundo, tudo do jeito que tá. Não quero que as coisas mudem, porque ei tenho tanta coisa na cabeça que mudança agora, não esse tipo de mudança, seria viavel pra mim melhorar. Não tenho tido dias ruins, tenho tido semanas ruins. Tenho me sentido sozinha mesmo cercada de gente, tenho medo de perder as pessoas que amo, tenho medo contstante do futuro, tenho medo de não ser suficiente, de falhar, de não ir  o que eu espero ir nessas provas.
O que isso tem a ver com 2 anos atrás? Acho que parte de mim sente falta e parte de mim agradece por ter passado. Parte de mim sente falta de todos os anos em que eu era mais parecida comigo mesma. Eu sinto falta de como eu resolvia meus problemas sem me complicar primeiro. Eu sinto falta de como eu me sentia segura em algum lugar, porque com todas as circustancias, eu ainda me sentia segura. Com todo o pe de guerra, ali eu podia ser eu mesma. E apesar de todas as brigas e implicâncias da vida, nós eramos unidos, da nossa forma, é claro. Eu sinto falta de quando a pressão não interferia na nossa vida. Mas, ao mesmo tempo, tenho cansaço de tanta falta que sinto. Só queria que eu tivesse mais tempo.. as vezes eu queria reviver cada dia pra anasilar o que eu poderia ter feito de diferente, o que eu poderia ter aproveitado mais... Mas, já foi, já passou, nasceu um outro dia.
No dia da colação, eu lembro de ter chegado em casa e aberto um sorriso com um certo alivio de acabou misturado com nós conseguimos juntos. E foi só começar o ano seguinte, que eu queria que aquele dia tivesse demorado mais pra chegar. Mas, também agradeço por eu ter seguido em frente, crescido, amadurecido.. Só que as vezes eu só sinto falta.
Eu permito que todo o flashback volte.. Porque ai eu lembro que a Bárbara de 2 anos atrás mudou. Mudou e vai aguentar o que tiver que aguentar.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

When you try your best, but you don't succeed.

"Dê uma olhada no espelho. Quem você vê te olhando? É a pessoa que você quer ser? Ou é alguém que você queria ser? A pessoa que deveria ser, mas acabou não sendo? É alguém dizendo a você que não pode ou não quer? Porque você pode."
Essa frase me fez pensar. Muito. Em relação a tudo.
Para e pensa: toda manhã quando você acorda e vai se olhar no espelho... Você vê que está feliz? Ou está levantando por obrigação? Você tem força pra encarar o dia? Vai ser um dia duro mas você vai encarar com um sorriso no rosto? Toda manhã, eu olho no espelho e pergunto a mim mesma: "o que vai ser hoje? Seja o que for, respira fundo" e eu abro um sorriso, porque eu preciso saber que eu estou aqui pra mim mesma, sempre. Talvez, eu me olhe no espelho me imaginando de uns anos para cá, dos anos que ainda estão por vir... E então chego a conclusão de que quem escreve a minha história sou eu, quem vai ter consequencia por errar ou fazer algumas más escolhas é um fardo meu comigo mesma, todas as lágrimas eu terei que ter força pra carregá-las... E o mais importante, eu posso sonhar. Não só posso como sonho todos dias. Talvez um dia eu vá encontrar alguem que mude minha concepção sobre amor, vou encontrar alguém com que eu vou ser tão estupida por estar apaixoada, um dia eu possa morar onde eu sempre sonhei, estudar onde sempre sonhei, ter o futuro que planejo... mas mudo todo esse conceito tão fácil e rápido. A vida? Ela sabe o que faz. A dor? Ela tem um propósito. A solidão, a escuridão, os momentos de fraqueza? Eles tem uma razão. Você não sofre a toa, você não espera a toa.. Um dia todos nós veremos como vale a pena a espera, como vale a pena não ter abrido mão de quem somos e do que queremos. Lá na frente vamos olhar pra trás e falar como foi bom sonhar, como foi bom ousar, como foi bom lutar pelo o que eu queria. Daqui alguns anos, eu espero que pra todos, nos olhemos no espelho e digamos: "Essa é a pessoa que eu sou, e isso é suficiente."
Então, se olhe no espelho. Esse alguém que ta no espelho, é quem você quer ser? Ou você quer ser mais? Quer poder provar pra si mesmo todo o potencial que tem? Essa pessoa ai vai crescer, vai amadurecer e vai se tornar alguem diferente. Talvez aquilo que você queria, ou talvez aquilo que você quer mudar. Não importa. Você quer mudar? Ótimo, você pode. O bom de sermos quem somos é isso, se colocamos algo na cabeça, não tiramos até que nós consigamos fazer algo.
E mais uma coisa, mas não a menos importante... Alguém ai ta te falando que você não pode e não é capaz? Você sabe que é, e que vai se sair ótimo! Mas isso é algo que você deve discutir com a pessoa que você vê no espelho.