terça-feira, 23 de outubro de 2012

Ungogly hour.

Sabe, você surge das cinzas. Assim quando eu menos espero. E traz consigo todos aqueles sentimentos e pensamentos, que eu prometi guardar a mim mesma, a tona. Foram mensagens trocadas, e todas eu comecei mandando. Você me agradeceu por tudo que fiz por você, como sempre. Ficamos dois dias sem comunicação. E na exata hora que você passou pelo meu pensamento hoje de manhã eu o tirei, e foi nesse momento que meu celular vibrou. Assim como meu coração. Era você me mandando mensagem. Eu não fiz nada, foi você. Ou por estar sem nada pra fazer, ou porque queria conversar e tinha crédito de sobra, porque você sentiu minha falta eu sei que não é. É provável que você ache que tem alguma espécie de "divida" porque te ajudar. EU NÃO SEI! Não sei o que você pretende sendo gentil, puxando assunto e sabendo pelo jeito que escrevo que não tô bem. E olha, acredite, aquela mensagem me fez rir. Algumas delas, na verdade. Somos tão iguais e tão sensíveis em alguns aspectos que chega a ser assustador.
Mas a minha pergunta foi, porque agora? Talvez você se sinta sozinha, só que você tinha sua lista de contatos inteira de alguma forma, me escolheu pra mandar essa mensagem. Estou confusa. As mensagens significam uma coisa totalmente do que significam pra você, tenho certeza.
Odeio o fato de que espero meu celular vibrar em alguns momentos, e isso tem nome. Expectativa. Eu tinha as cessado, mas ai você faz isso e leva todo meu trabalho. Meu coração ainda acelera quando você me chama pelo apelido e escreve aquele tipo de risada que eu nunca vou ententer o nexo, simplesmente não gosto dela. Mas eu gosto de imaginar ela no rosto. Gosto de imaginar sua cara e o que você tá fazendo. Isso me aproxima de você. Mas eu sei que quanto mais perto, mais fácil de queimar. De explodir tudo. Mas apesar de todo esse mix de sentimentos, não para de me mandar mensagens não. Eu gosto. E me faz bem, de algum modo. Me faz sentir... me faz sentir. Acho que isso é o suficiente. Saber que meu coração ainda tem o poder te bater mais forte.
E mais uma vez você me lembrar o motivo pelo qual eu não consigo desistir.






domingo, 14 de outubro de 2012

The clock takes life away.

Eram beirando 11 da manhã. Domingo. Só acordei porque deixei a janela aberta e a luz do sol compenetrou o apartamento juntamente com o barulho das buzinas dos taxis. Respirei fundo e consegui acordar com um sorriso. Era o primeiro dia na semana toda que eu havia dormido a noite toda, sem acordar uma única vez, ou pra tomar água, ou por qualquer coisa, e acordei bem tarde. Descansei. 
Eu não tinha planos. Abri meu guarda roupa e peguei algo bem cara de domingo... confortável e bem alegre, pra esquecer o fato do amanhã ser segunda feira. Do amanhã ser o começo de uma semana sem ter você por perto deixando ela mais leve. 
Peguei aquele vestido que me lembra da primavera, sabe? Um óculos de sol e joguei algumas coisas dentro da bolsa, mas não ache que eu esqueci meu fone de ouvido e o caderninho. Andei um quarteirão até chegar no lugar onde todo domingo vou tomar café... virou rotina. 
- Um café. Duplo. Com açucar. Bastante açucar. 
Comecei a folhear meu caderno. E achei aquele seu bilhete que eu julgava ser o mais lindo de todos a alguns atrás... e era um simples oi, um simples nunca mude, um simples bilhete. Há 2 anos atrás eu achava aquilo como um eu te amo embutido, e não era. Nunca foi. Só que eu tenho aquelas veias onde corre sonhos por dentro. Lembro da ultima noite que te vi e de tudo que não te falei. Lembro de ter contado meus planos e você vibrou por mim...
Fechei o caderninho e logo resolvi pedir algumas torradas francesas. Olhei em volta. Olhei pra fora. Olhei pra dentro de mim. Nada mais me lembrava de você... só aquele caderninho que achei jogado e esquecido no fundo de alguma gaveta. Por alguma razão, na hora da mudança, resolvi guardá-lo. Mas parece ser algo de outra vida, sentimentos de outra dimensão. Peço desculpas a mim mesma por ter esse caderninho. 
Comi ainda pensando nisso e em tudo que deixei pra trás. 
Saindo dali resolvi parar em uma lata de lixo. E ali ele ficou, junto com esses outros sentimentos sucumbidos no meio da sujeira. Sem um pingo de arrependimento. Coloquei meu fone e sai andando... assim, meio sem rumo. Afinal, é domingo. Dia de coisas novas pra próxima semana... e pra isso, não preciso de você. 

sábado, 13 de outubro de 2012

Desabafos beirando uma hora da manhã.

Inspiração da madrugada, olá. Queria mesmo que você viesse, especialmente hoje. Sabe, ontem li um livro ótimo, daqueles me fazem sair um pouco da realidade, vibrar pelos personagens, sentir o amor entre eles e por um minuto imaginar que este pode ser real. Mas será que ele pode mesmo? Ora, tenho 16 anos e não sei nada sobre amor, isso é fato. Só que eu deveria estar com vontade de descobrir. Só que cada dia que passa perco mais a esperança e acabo me distanciando do amor... não consigo fazer meu coração se abrir mais. Apenas não consigo. Eu só queria que alguém aparecesse e me provasse o contrário, me provasse que estou totalmente errada e que o amor é bem mais do que leio e dizem. Só que esse alguém nunca vem... e eu tô cansada de esperar tudo vir até mim. Só que também tô nada a fim de sair procurando. Na hora que tiver que acontecer, vai acontecer... hoje, amanhã, daqui um ano, nunca? Quando a gente menos espera acontece, né? É o que eu espero. Porque não quero perder esperanças no amor, não quero acreditar que ele é só mera fachada contida em livros.
Eu quero sentir. Quero me permitir sentir.
É sabado a noite e eu tirei meu filme, coloquei meu fone e antes de desligar o computador quis ter certeza que eu poderia dormir mais leve se colocasse isso pra fora. Não adiantou muito, mas aos poucos, quem sabe.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

I knew you were trouble.

Acordei de noite com sede e escutando meu fone tocar alguma música que não reconheci no momento. Ok, resolverei uma coisa de cada vez. Vasculhei pela cama até que achei o fone e, por peça do destino talvez, a música que eu queria ouvir tava tocando. Mesmo sem saber, eu queria ouvir aquela música, naquele momento. Levantei e fui correndo pra cozinha tomar um copo de água. Um não pareceu suficiente. Peguei outro e levei junto comigo, afinal, faço isso todas as noites e justo hoje eu havia esquecido. Cabeça chata! Alguma coisa ocupou a minha prioridade de não esquecer o copo de água. Alguma coisa, ou alguém.
Deito procurando conforto. Procurando algo que me faça ter de volta meu sono. Mas nada serve, nem aquela música mais lenta... sabe aquela coisa de que dormindo é a unica parte do dia que a gente não pensa? Eu concordo. Eu abro os olhos pensando nos próximos segundos. Mas naquele momento eu tava com uma necessidade gigantesca de pensar em tudo que já fiz. As coisas boas, as ruins. Tudo mesmo. As vezes eu me sinto tão deslocada, e não consigo falar. As vezes eu sinto como se ninguém entendesse porque eu ainda tento. As vezes eu sinto como se uma eu a menos ou a mais não faz importância, e de como as pessoas poderiam ser melhores sem mim e minhas babaquices. As vezes eu só precisava ouvir mais "eu te amo" ou pessoas me dizendo que gostam de mim pelo que sou. As vezes eu só precisava de um abraço. Mas não aqueles vagos, um tão profundo que conseguisse alcançar meu coração. As vezes, eu só preciso voltar a dormir e amanhã torcer para que esses pensamentos idiotas tenham ido embora.Mas no fundo eu sei que eles sempre vão. Pensamentos gostam de ser como fantamas, aparecem nas horas sombrias, pra nos lembrar de alguma coisa.. Eu sabia, lá no fundo, que seria encrenca levantar no meio da noite pra tomar água. Me rendeu nada, além de fantasmas.