sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Happiness depends upon ourselves.

Tive uma longa, intensa e maravilhosa conversa com a minha mãe há alguns minutos atrás. Não tava conseguindo desabafar com ninguém, e com ela eu consegui falar quase tudo o que tô pensando e passando nesse momento. Ela disse duas coisas que são extremamente verdades. A primeira foi que o importante é eu estar de bem com a minha cabeça e não que as pessoas estejam bem com o que eu faço dela, afinal, se eu me importasse com a opinião de tudo e todos sobre minha vida ela seria bem diferente. A segunda foi que preciso prestar mais atenção em mim e não nos outros.
Eu sou uma menina de 15 anos que sonha em sair do país, em mudar de rumo, se perder e achar o caminho diversas vezes e se perder de novo e traçar o próprio caminho, amo moda, amo minha família, meus ídolos e meus amigos e mato e morro por eles. Sou aquela que valoriza pequenos momentos e os torna grandes, separo a realidade da fantasia, apesar de não gostar de fazer parte apenas de um só. As vezes, sonho com meu casamento, imagino momentos, me coloco no lugar de personagens de filmes, as vezes, me sinto anormal, porque eu não sou normal, não mesmo. Eu me encho de dúvidas, eu me torturo com a nostalgia, eu consigo deixar as pessoas quebrarem mais ainda meu coração, eu deixo as pessoas serem sinceras comigo a ponto de quase me sufocarem de tantas palavras e julgamentos.
Julgamentos. Tá ai uma coisa que eu odeio. Alguém ai sabe o que tá se passando pelo meu coração? E pela minha cabeça? Alguém sabe o quanto sofro por nunca saber quem eu ouço? Acho que não. Nem eu me entendo. Se nem eu me entendo, porque você entenderia, certo? Pode ser que eu não saiba o que estou fazendo, mas estou tentando, porque a vida é feito de erros. Posso confundir a cabeça das pessoas, mas ninguém confunde mais a minha cabeça do que mim mesma. (e isso é meio que fatal as vezes)
Sou  uma menina de 15 anos que tem muita coisa pela frente. Muitas decepções, alegrias, felicidades, choros, tristezas, tombos e etc.. E essa é a questão chave de tudo. A onde eu quero chegar? Eu não sei, e essa é que é a parte divertida da vida, a incerteza de um futuro certo que virá pela frente.
Pode ser que eu vá me apaixonar várias vezes, ou pode ser que basta uma vez. Alguém que realmente concerte esse coraçãozinho frágil e quebrado. Eu tenho a idealização de um homem perfeito na minha cabeça, e não digo de aparência, mas sim de alma, de coração. Ih, vai ficar esperando ele pelo resto da vida ou ele não existe são as frases que mais ouço.. Mas, esqueceram que eu não acredito em impossível. Eu acredito que exista alguém ai no mundo que é imperfeitamente perfeito, e que uma hora ou outra, o destino vai nos unir. Sabe, eu não espero nada do amor, porque ele só trouxe sofrimento pra mim até agora, e não deveria ser assim. Mas acredito que algum dia alguém vai me fazer pensar ao contrário.
Minha mãe fechou nossa conversa dizendo que sente orgulho de ter uma filha assim e que sente uma felicidade tremenda em saber que eu penso o que penso sobre os fatos que estão acontecendo e que não preciso ter pressa, porque tudo de melhor pra mim tá guardado e uma hora, vai chegar. E eu acredito nela. E também me sinto bem feliz em saber que estou ficando mais forte diante das situações mais duvidosas, das situações de medo, estou aprendendo mais sobre mim mesma, e é isso que importa. Sou uma menina de 15 anos e seria totalmente absurdo, se eu tivesse certeza de muitas coisas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário