quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Warning sign.

Parece que eu nunca supero o vício de escrever sobre você né? É só que eu tava pensando...Teve esse curto espaço de tempo que eu superei um amor bobo de anos e o tempo que você apareceu. Sei lá, tô aqui tentando lembrar como eu era antes disso tudo. E eu não lembro. Não tô tentando me fazer de louca apaixonada dizendo que eu não existia antes de você.. ao contrário. Eu existia. Só não sei se de fato, vivia. Tá, não tô dizendo que você me fez começar a viver. É só que você me desafiou a atravessar todos os meus extremos, e uma vez que atravessei.. descobri que os extremos são tão mais extremos e que tem tanta coisa que eu tinha que fazer ainda. Te agradeço por isso. Apesar de você ter virado meu mundo de ponta cabeça e ter bagunçado absolutamente tudo aqui dentro, eu meio que me achei no meio da bagunça. A bagunça me mostrou que toda aquela arrumação tava sem graça. Sem graça até demais. Queria tanto que você soubesse disso. Queria poder compartilhar tanta coisa com você. Queria compartilhar todas as coisas com você. Depois de quase um ano, eu decidi falar com você porque eu vi uma oportunidade boa.. e você não mudou nada. Não digo isso no sentido ruim da palavra, pelo contrário, você continua com aquele entusiasmo do primeiro dia que te conheci (aliás, descobri que foi um 12 de março, enfim). E posso falar? É tão bom saber que você tá bem. Tá vivendo. Tá feliz. Tá aproveitando. Foi bem clichê o fato da gente ter conversado de madrugada e ainda mais quando tava tocando aquela música da Taylor, e o sorrisinhos involuntários das suas palhaçadas apareciam. Mas ai eu lembrei também da dor que é saber que foi só aquilo e que não ia ter mais nada, apesar do seu "até amanhã". Não existe um amanhã pra nós dois, né? Nunca existiu, eu sei. Mas, por Deus, sou uma menina tola, deixa eu sonhar! A sensação que as suas mensagens causaram em mim é exatamente a mesma sensação de quando eu te vejo. E me dói saber que isso não mudou, porque eu preciso superar. Mas acho que eu não quero superar. Não tô pronta pra te deixar ir embora. E isso me assusta ainda mais. Até quando eu vou insistar numa rua sem saída? Tantas ruas mais bonitas para serem trilhadas, e eu aqui, insistindo no mesmo erro. Tem milhões de razões do por que eu devo desistir.. mas o coração quer o que quer.

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